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24/06/2008

Dia Internacional da Ufologia

A Ufologia é a ciência que estuda os fenômenos aéreos e não aéreos relacionados com 'inteligências extraterrestres'. Os contatos ufológicos acontecem desde os mais remotos tempos da humanidade. Há relatos de avistamentos na Bíblia, nos antigos contos sumérios, egípicios ... e no folclore de vários países. Existem autores que, após intensos estudos,identificaram passagens da Bíblia como sendo avistamentos e até contatos feitos pelos personagens bíblicos com 'seres extraterrestres'.

A história da ufologia moderna começa em plena Segunda Guerra Mundial, quando, em 1944, perturbados com os relatórios sobre avistamentos de OVNI's por pilotos, o Estado-Maior da Força Aérea Alemã acionou a Operação Uranus. Veredito: Novo equipamento bélico inimigo, sofisticado e poderoso. Mas, a data que marca oficialmente a "Era dos Discos Voadores" é o dia 24 de Junho de 1947, quando, o piloto civil Keneth Arnold, que sobrevoava montanhas da costa oeste americana, viu objetos, que segundo ele, tinham a forma de discos - Flying Saucers ou Pires Voadores. Ainda segundo Arnold, os objetos pareciam que "ricocheteavam sobre a água". A expressão "Discos Voadores", logo foi adotada, inadequadamente, pela imprensa para definir um fenômeno múltiplo, que tem recebido vários nomes, de acordo com a época e a cultura onde ocorre.

Há muito tempo atrás, foi criada uma pseudo-ciência para estudar fenômenos que rondavam os céus do mundo todo, estes mesmos fenômenos foram associados a intervenção de seres extraterrestres e esta pseudo-ciência foi chamada de ufologia.

Naquela época, alguns acreditavam que os tais seres ou mesmo suas manifestações eram de origem quase divina, onde estes mesmo seres eram os nossos 'salvadores', nossos mediadores entre a ignorância e a sabedoria, para viver uma vida digna e feliz. Outros, já preferiram acreditar em fatos comprovados, que possam ser comprovados do ponto de vista físico, químico e científico para que fosse possível estabelecer uma junção entre a lógica e o fenômeno em questão.

Hoje, nós temos uma divisão na ufologia:

Ufologia científica

Objetiva estudar o fenômeno sem imagens pré-concebidas, procurando através de pesquisas e conjecturas, entender suas manifestações, sempre usando e buscando provas para compor certas análises que são importantes para um enfoque científico. Esta área não visa comparar nossas estruturas espirituais com o fenômeno em questão.

Ufologia mística

Objetiva comparar nossos conhecimentos, nossa sociedade, nossa espiritualidade com os seres extraterrestres e se possível, buscar sabedoria e compreensão com estes mesmos seres, fazendo assim, um novo complemento do ser humano.

Ufologia Lunática

Esta área é composta por pessoas que buscam semear a confusão e enfocar histórias de contatos com os ets, viagens a outros planetas, vendas de remédios milagrosos, curandeirismos, recebedores de mensagens telepáticas dos ets e também levar as pessoas para ver discos-voadores a preços assustadores, tudo isto para usar as pessoas como fonte de lucros ou até mesmo lançar mensagens de ets para o público.

Fonte: Fenômeno

15/06/2008

Uma trombada cósmica

Que colisões entre galáxias podem produzir um surto de formação de estrelas nós já sabíamos. Agora, que uma colisão dessas poderia interromper a formação de estrelas é novidade.



É isso que Jeffrey Kenney da Universidade de Yale, está propondo agora. Estudando o par de galáxias composto por M86 (uma elíptica) e NGC 4438 (uma espiral) com uma câmera capaz de observar as duas galáxias ao mesmo tempo, Kenney descobriu que elas sofreram uma colisão. Até agora ninguém tinha desconfiado disso, e só mesmo essa câmera de grande campo de visada conseguiu produzir imagens onde isso fica claro.

As imagens obtidas por Kenney mostram um tentáculo de gás com 400 mil anos-luz de comprimento conectando as duas galáxias. Essas galáxias estão no aglomerado de Virgem, a uns 50 milhões de anos-luz. Uma terceira galáxia poderia estar envolvida, mas sua velocidade era baixa demais para fazer parte da colisão. M83 possui um filamento de gás conhecido, mas até agora não havia nenhuma ligação dele com outra galáxia desse aglomerado.

Depois que as duas galáxias trombaram, o gás de NGC 4438 foi arrancado e espichado por M83 em pleno aglomerado. Tudo indica que essa colisão se deu muito rapidamente, e essa pode ser a resposta para o mistério do fim da produção de estrelas em M83.

Colisões de baixa velocidade entre galáxias devem provocar formação de estrelas porque as galáxias passam mais tempo interagindo e o gás não acaba ficando mais perto das galáxias. Já numa colisão entre duas galáxias com muita massa, o processo deve ser mais rápido e, ao invés de provocar a formação de estrelas, a passagem de uma galáxia pela outra deve arrancar o gás para o meio entre as duas. Isso arranca e esquenta o gás das galáxias, formando um cenário exatamente oposto ao necessário para promover a formação de estrelas.Essa é a primeira vez que esse efeito é observado, mas pode vir a ser uma alternativa ao modelo atual. Por esse modelo, um buraco negro gigante na região central das galáxias elípticas produz tanta energia que o gás é aquecido a ponto de não se condensar em estrelas. Apesar de boa, essa explicação não se encaixa em todos os casos

Fonte: G1 - Observatório